Debaser..... Debaser..... Debaser.....(Fazendo parte da torcida pedindo essa musica)
got me a movie
I want you to know
slicing up eyeballs
I want you to know
girlie so groovy
I want you to know
don't know about you
but I am un chien andalusia
wanna grow
up to be
be a debaser, debaser
Minha aventura começou em baixo de chuva, tava caindo o céu na quinta-feira em Manaus...Eu optei por pedir dinheiro emprestado a minha irmã, em troca ela me obrigou a comprar roupas p/ ela....arrgghhh...eu odeio fazer isso, entrar de loja em loja e ficar perguntando....mas trato é trato....Graças ao dinheiro que ela emprestou, consegui comprar a minha passagem de volta (Obrigado à máfia das passagens aéreas).
Fomos eu e o Alex Bad Best Friend...Satan Boy!
No Avião fiquei do lado de uma senhora japonesa, ela parecia querer bater papo, mas nem eu e nem ela tomamos a iniciativa...dai, comecei a ler um mangá chamado X (nada a ver com o Samurai X), depois peguei o Vagabond (mangá do famoso Samurai chamado Miamoto Mushasi) pra ler, do nada a japonesa começou a dizer Miamoto Mushasi varias vezes...dentro de poucos minutos começamos a estabelecer comunicações bi-laterais, ela não fala português e muito pouco de inglês...e eu só sei umas poucas palavras do japonês...mas isso não impediu de ela me contar as aventuras dela na Amazônia (ela pescou duas piranhas e andou pelo mato) e eu tentei explicar p/ ela que o Godzila (Aquele monstro gigante japonês) mora dentro do monte Fuji (Isso levou muito tempo), no final ela desenhou todo o hiragana (Alfabeto japonês) e ficamos desenhando figuras, eu dizia a pronuncia em português e ela em japonês...ehehehehh...O tempo passou bem rápido.
Em Curitiba, muita chuva e frio, como sempre o Satan Boy estava disposto a sair e eu como sempre estava disposto a dormir indefinidamente...
Sexta, por algum motivo besta eu estava estressado, nem sei por que, apenas estava com um péssimo mal-humor e p/ constratar o meu parceiro de aventura estava todo alegre...isso me fez ficar pior ainda e de me lembrar de um desenho do Tom e Jerry, onde aparecia um cachorro pequeno todo feliz pulando em torno de um cachorro grande todo metido a mau-caráter....No show, nada de câmeras ou gravadores, segurança cheia de caras grandes e querendo descontar a raiva no primeiro indie-rocker metido a besta.
Fiquei revoltado logo de cara, tinha um tal de setor A e setor B, Setor A p/ os primeiros que tinham comprado o ingresso e Setor B p/ os outros....A tal barreira, era composta de uma faixa de 2 grades separando bem no meio o publico, dentro da faixa, um monte de seguranças. Setor A bem na frente e um puta espaço, setor B logo atrás e montes e montes de revoltados...Eu fiquei logo na frente estudando os pontos fracos e vendo como seria p/ passar pro outro setor, varias idéias mirabolantes...e eu já começava a descobrir vários compassas...na banda escocesa HELL ON WHEELS começamos a força a primeira grade, e os seguranças ficavam cada vez mais putos...a cada musica, empurrávamos a grade...antes de começar o ultimo show da noite, os seguranças começavam a bater nos que estavam forçando....na metade do show do Teenage Fan Club, simplesmente, a grade caiu, mas ninguém se mexeu, dae, foram colocar a grade no lugar e ficaram empurrando p/ cima do pessoal, ae todo mundo se revoltou, e um corajoso passou e pulou a segunda grade, a segunda grade cai, dae, o audacioso Satan Boy resolve tentar a sorte, nisso todos os seguranças correm atrás dele, dae todo mundo correu p/ setor A....Fiquei curtindo o resto do show e só depois fiquei sabendo que o Satan Boy foi pego pelo policiais e não pode curtir o resto do show. Fiquei com muita raiva disso, mas aparetemente ele não sofreu nenhum dano físico, a não ser dano moral por ter perdido o resto do show....
Saldo do primeiro dia do show : Muito frio, pouco álcool, roupa inapropriada, bons shows, bons sons, raiva pelo Satan Boy, coceira pelo corpo e me lembrando do Teenage Fan Club.
Conta-se que havia um certo mosteiro Zen da tradição Soto que tinha regras muito rígidas. Os monges seguiam um estrito voto de silêncio e havia uma pequena exceção a esta regra. A cada dez anos os monges tinham permissão de falar apenas duas palavras.
